Sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, a Polícia Federal afirma que a direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) interveio na Operação Vigilância Aproximada, dificultando a investigação sobre alegadas atividades ilegais.
O relatório da operação destaca a gravidade dos eventos, mencionando possível conluio entre alguns investigados e a atual alta gestão da Abin, resultando em prejuízos para a investigação, os investigados e a instituição em si. Os policiais criticam a conduta do antigo diretor de Inteligência da PF, Alessandro Moretti, agora ocupando o segundo cargo na hierarquia da Abin, e apontam que suas declarações em uma reunião com os investigadores foram consideradas fora da postura esperada de um delegado.
O relatório destaca a influência negativa das declarações da direção da Abin na liberdade e na percepção dos fatos pelos investigados, ao afirmar a existência de um “fundo político” e classificar a investigação como “politização e disputas mesquinhas de poder com a Inteligência de Estado”.