A opositora de Nicolás Maduro, Corina Yoris, não conseguiu registrar sua candidatura à presidência da Venezuela dentro do prazo estabelecido pelo órgão eleitoral do país, encerrado às 23h59 de segunda-feira (25). Ela substituiu Maria Corina Machado, cuja candidatura foi cassada. Enquanto isso, Manuel Rosales, outro candidato da oposição, conseguiu se inscrever de última hora.
A tentativa de registro de Corina Yoris foi frustrada devido a restrições no sistema online do Conselho Nacional Eleitoral, conforme afirmou Omar Barboza, um dos líderes da coalizão da oposição. Apesar das tentativas, inclusive uma visita pessoal ao Conselho Nacional Eleitoral para solicitar uma prorrogação do prazo, o registro não pôde ser concluído.
Porém, de última hora, Manuel Rosales, governador do estado de Zúlia, decidiu se candidatar e conseguiu registrar sua candidatura com sucesso. Agora, ele se torna o principal adversário de Maduro nas eleições presidenciais, representando o partido Um Novo Tempo (UNT), também de oposição.
Enquanto isso, Maria Corina Machado, a opositora cuja candidatura foi cassada, ainda está analisando se sua coalizão irá apoiar a candidatura de Rosales. O governo brasileiro expressou preocupação com o processo eleitoral na Venezuela, enquanto analistas sugerem que o bloqueio à candidatura de Corina Yoris tem motivação política.
Em meio a esse cenário, Nicolás Maduro formalizou sua candidatura à reeleição sem contratempos. Ele compareceu ao Conselho Nacional Eleitoral acompanhado por milhares de apoiadores do partido governista, o PSUV. Entretanto, Maduro alegou que dois homens armados, supostamente ligados ao partido de María Corina Machado, foram detidos por planejar um ataque durante um comício do chavismo.
Diante da impossibilidade de registrar a candidatura de Corina Yoris, um grupo de sete países latino-americanos expressou preocupação com o bloqueio e sugeriu buscar um novo candidato com menos conexões com María Corina Machado, embora o consenso seja de que qualquer candidato da oposição deva receber apoio dela.
As informações são do G1.