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Reavaliação da OMS mostra ineficácia das máscaras durante a pandemia

A OMS agora considera que as partículas respiratórias infecciosas existem em um contínuo de tamanhos, o que desafia a eficácia das estratégias baseadas em distinções rígidas entre aerossóis e gotículas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recentemente divulgou uma atualização significativa sobre os modos de transmissão do vírus SARS-CoV-2, responsável pela pandemia de COVID-19, que coloca em xeque a eficácia das máscaras como método de proteção. Este ajuste na compreensão da transmissão do vírus segue estudos que apontam para a transmissão significativa por aerossóis, partículas menores que podem permanecer suspensas no ar, diferentemente das gotículas maiores previamente enfatizadas pela organização.

Durante a pandemia, o uso de máscaras foi amplamente adotado como uma das principais medidas de proteção contra o contágio. No entanto, a eficácia das máscaras no bloqueio de partículas de aerossóis tem sido um ponto de debate entre cientistas. Apesar da falta de evidências negativas sobre o uso das máscaras, como apontado por alguns médicos e autoridades, a eficácia real das máscaras, especialmente tipos não profissionais, foi questionada em termos de prevenir a transmissão do vírus em diferentes ambientes.

A OMS, em abril, reconheceu a complexidade do espectro de partículas respiratórias infecciosas, abolindo a distinção anterior entre aerossóis e gotículas baseada no tamanho da partícula. Essa revisão sugere uma maior compreensão de que as partículas virais não estão restritas a um tamanho específico e que as circunstâncias de transmissão são mais variáveis do que anteriormente considerado.

Essa mudança não apenas ilumina as dificuldades na comunicação científica durante a crise sanitária, mas também levanta questões sobre as diretrizes futuras para o uso de máscaras e outras medidas de controle de infecções. A nova posição da OMS, que inclui considerações sobre variáveis como temperatura ambiente, luz ultravioleta e ventilação, sugere uma abordagem mais matizada para as estratégias de saúde pública.

Uma resposta

  1. Uma tristeza que essa conclusão óbvia tenha demorado tanto a ser feita. Quando num passado já distante, descobriu-se que o SOL e ambiente AREJADO eram o melhor para doencas infectocontagiosas, a “ciência” em 2020 retrocedeu para a Idade Média.

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