Uma assessora do PSOL, Cíntia Cruz, gerou controvérsia ao sugerir uma interpretação peculiar sobre as recentes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul. Em uma declaração nas redes sociais, ela insinuou que a intensidade das chuvas poderia ser vista como uma espécie de “limpeza” realizada pela “Mãe Terra”. A afirmação veio em meio a uma crise no estado, onde as fortes precipitações resultaram em graves consequências, incluindo perdas humanas e danos generalizados. A repercussão do comentário destacou não apenas a sensibilidade do momento, mas também abriu espaço para um debate mais amplo sobre a crise climática e a responsabilidade ambiental.
A declaração de Cíntia Cruz ocorreu em resposta a uma postagem que relatava um suposto churrasco realizado durante as inundações, o que despertou indignação generalizada. Sua sugestão de que a natureza estava “limpando” uma região conhecida por seu alto consumo de carne provocou críticas e levantou questionamentos sobre a conexão entre os padrões de consumo e os desastres naturais. Após a repercussão negativa, a assessora tornou seu perfil privado nas redes sociais, mas o debate sobre a responsabilidade individual e coletiva diante da crise climática já estava em pleno vigor.
O deputado estadual Marquito, ao tomar conhecimento do comentário de sua ex-assessora, emitiu uma nota expressando seu desacordo com o conteúdo da declaração e anunciando sua exoneração. No entanto, ele também destacou o trabalho dedicado de Cíntia Cruz em questões humanitárias e ambientais ao longo dos anos. A retratação subsequente da assessora, onde ela pediu desculpas pelo comentário infeliz e reiterou sua dedicação à causa ambiental, ressaltou a importância de uma reflexão profunda sobre nossas ações e seu impacto no meio ambiente e na sociedade como um todo.