Cid Moreira, ícone da televisão brasileira, morre aos 97 anos

O apresentador marcou gerações com sua voz inconfundível e deixou um legado no jornalismo televisivo

O Brasil se despediu, nesta quinta-feira (3), de um de seus maiores ícones da televisão. O jornalista e locutor Cid Moreira faleceu aos 97 anos, após semanas de internação no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde tratava de uma pneumonia. O falecimento ocorreu por insuficiência renal crônica, por volta das 8h da manhã.

Cid Moreira foi um dos rostos mais conhecidos do telejornalismo brasileiro, com uma carreira que abrangeu mais de cinco décadas. Ele apresentou o “Jornal Nacional”, o principal noticiário da TV Globo, em cerca de 8 mil edições, tornando sua voz sinônimo de credibilidade. Embora detalhes sobre o velório e enterro ainda não tenham sido divulgados, a notícia de sua morte já mobiliza homenagens de colegas e admiradores de sua trajetória.

Uma trajetória que marcou o jornalismo

Nascido em Taubaté, São Paulo, em 1927, Cid iniciou sua carreira no rádio, mas foi na televisão que encontrou seu espaço definitivo. Após estrear como locutor de noticiários na TV Rio, em 1963, ele rapidamente se consolidou como uma referência no jornalismo televisivo, com passagens por diversas emissoras, incluindo Tupi e Excelsior.

Em 1969, Cid assumiu a bancada do recém-lançado “Jornal Nacional”, ao lado de Hilton Gomes, e permaneceu como o principal apresentador por 26 anos. Sua parceria com Sérgio Chapelin e seu icônico “boa-noite” marcaram a história da televisão brasileira, consolidando o “JN” como o principal telejornal do país.

Voz da credibilidade e além do jornalismo

Além de sua atuação no “Jornal Nacional”, Cid Moreira também foi uma presença marcante no programa “Fantástico” e ganhou ainda mais notoriedade ao narrar o famoso quadro de Mr. M, na década de 1990. Fora do jornalismo, ele se dedicou a projetos de gravação de salmos bíblicos e da Bíblia completa, reafirmando sua versatilidade e popularidade.

Seu legado vai além da televisão, sendo lembrado como uma das vozes mais influentes da comunicação no Brasil. O jornal O Farol Diário presta homenagem a este grande nome, cuja história será lembrada por muitos anos.

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