O prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), vai aumentar o tamanho da máquina pública da prefeitura de Cuiabá. Hoje com 21 pastas de secretarias, o número deve subir para até 24 o número em sua gestão, que terá início em 1º de janeiro de 2025.
A decisão vai na contramão do esperado uma vez que Abílio passou a campanha afirmando um dito comprometimento com gestão reduzida dos gastos da prefeitura. Com mais pastas e mais secretários, os custos podem aumentar e o dinheiro do pagador de impostos será usado para pagar salários.
Entre as novas pastas anunciadas está a Secretaria de Tecnologia e Inovação, que será comandada pelo vereador Fellipe Correa (PL), uma pasta menor, que não parece ser de extrema necessidade para a cidade.
Especialistas alertam para o risco de aumento de gastos com pessoal, estrutura e manutenção das novas secretarias, em um momento em que muitas capitais enfrentam dificuldades orçamentárias. A ampliação pode pressionar ainda mais o orçamento municipal, mesmo com a promessa de que as mudanças não elevarão os custos.
Outras secretarias de menor importância
Entre os secretários já confirmados estão nomes de destaque, como a vice-prefeita eleita, coronel Vânia Rosa (Novo), que assumirá a Assistência Social, e a delegada Juliana Palhares, na recém-criada Secretaria de Fiscalização e Ordem Pública. Além disso, pastas estratégicas, como Educação e Obras Públicas, ainda aguardam indicações.
O debate sobre a ampliação da máquina pública contrasta com o discurso de eficiência administrativa, ponto central da campanha de Brunini. O Farol Diário seguirá acompanhando os desdobramentos dessa transição, que já sinaliza controvérsias antes mesmo de seu início.
Uma resposta
Nosso excelentíssimo prefeito mostrando a que veio. Zero surpresa. Bolsonarismo, hipocrisia, assalto à democracia e à máquina pública são sinônimos. Nosso digníssimo nos mostrará dia a dia, nos próximos anos, como a banda realmente toca, desfazendo as ilusões dos mais iludidos e atendendo aos anseios dos mais insanos. Uma pena é que todos, eleitores ou não, sentiremos os efeitos disso no lombo…