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Petrobras avança na exploração da foz do amazonas com autorização do Ibama

Autorização para desincrustação da sonda ODN II NS-42 é vista como passo fundamental para viabilizar exploração na Margem Equatorial.

A Petrobras recebeu aval do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a remoção do coral-sol do casco da sonda ODN II NS-42. O procedimento é necessário para viabilizar a mobilização da embarcação destinada à perfuração do poço exploratório FZA-M-59, localizado na bacia da Foz do Amazonas. O parecer da Diretoria de Licenciamento Ambiental (Dilic) considera que a empresa atende aos protocolos estabelecidos para o manejo da bioincrustação.

A decisão foi comemorada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União/AP), que destacou o avanço como essencial para que a estatal obtenha a licença ambiental definitiva. Segundo o senador, a exploração de petróleo na Margem Equatorial representa uma oportunidade de desenvolvimento econômico para o Norte do país, impulsionando investimentos e gerando empregos na região.

A remoção do coral-sol é um procedimento comum em operações offshore, especialmente quando há movimentação de equipamentos de uma região para outra. O tratamento da bioincrustação deve durar cerca de 60 dias, mas a Petrobras busca alternativas para reduzir esse prazo e agilizar a prontidão da sonda. Desde 2023, a unidade aguarda autorização para operar na Foz do Amazonas, tendo sido temporariamente realocada para o campo de Jubarte, no Espírito Santo.

Apesar do avanço, a licença para a perfuração ainda depende da reanálise do Ibama sobre o Plano de Proteção à Fauna (PPAF) e o impacto da operação nas comunidades tradicionais. Como parte das exigências do órgão, a Petrobras iniciou a construção da Unidade de Estabilização e Despetrolização em Oiapoque (AP) e deve concluir as adaptações no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Belém (PA).

A estatal espera finalizar essas instalações ainda neste mês para que o Ibama valide o cumprimento das exigências ambientais. Caso obtenha a licença, a Petrobras pretende iniciar a perfuração do poço FZA-M-59 no segundo semestre deste ano, avançando na exploração de petróleo na Margem Equatorial.

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