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Desconfiança econômica cresce: 68,4% não esperam melhora sob governo Lula

Levantamento nacional revela pessimismo generalizado e percepção de piora financeira em todas as regiões do país.

Brasileiros atribuem alta nos preços e pessimismo econômico ao governo Lula, revela Paraná Pesquisas

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta crescente desconfiança popular quanto à condução da economia. Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta semana, mostra que 73,7% dos brasileiros responsabilizam a atual gestão pela alta de preços nos supermercados desde a posse. O estudo ouviu 2.020 pessoas em 160 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

A percepção de aumento nos preços é unânime em todas as regiões do país, inclusive no Nordeste, tradicional reduto eleitoral de Lula, onde 65,1% apontaram elevação. No Sul, o índice atinge 78,5%, seguido por 76,9% no Norte e Centro-Oeste e 76,6% no Sudeste. Apenas 7,1% notaram queda nos preços, e 16,9% acreditam em estabilidade desde o início do atual mandato.

Além da percepção imediata sobre os preços, o pessimismo se projeta para o futuro: 68,4% dos entrevistados não acreditam que a economia vá melhorar até o fim do governo. O dado contrasta fortemente com as promessas de campanha, como a simbólica “picanha com cerveja”, que, para a maioria, segue distante da realidade.

O impacto dessa percepção também é evidente no bolso do cidadão. Segundo o levantamento, 42,7% dos brasileiros consideram que sua situação financeira se mantém igual, enquanto 36,8% afirmam que piorou. Apenas 18,9% relatam melhora. Esses dados, revelados pelo O Farol Diário, divergem do otimismo oficial defendido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que insiste em falar em recuperação econômica.

A pesquisa deve intensificar o debate político sobre a gestão petista e reforçar críticas da oposição, que vem atribuindo o aumento do custo de vida diretamente à administração federal. A insatisfação popular pode ter reflexos decisivos nas próximas eleições.

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