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Faissal apresenta projeto que proíbe reajuste de pedágio em rodovias com obras atrasadas

Faissal Calil (Cidadania) apresenta proposta que liga aumento de tarifas ao cumprimento de obrigações contratuais por parte das empresas.

O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) apresentou, na sessão da manhã desta quarta-feira (21) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), um projeto de lei que proíbe o reajuste de tarifas de pedágio em contratos de concessão rodoviária em caso de atraso em obras, por responsabilidade da concessionária. Segundo o parlamentar, a medida visa enfrentar uma situação recorrente nos dispositivos firmados para operação de rodovias do estado.

O projeto de lei prevê que os contratos futuros de concessão rodoviária deverão conter cláusulas que proíbam o reajuste das tarifas de pedágio, enquanto durar o atraso na execução de obras ou melhoramentos previstos contratualmente, quando a demora for ocasionada pela concessionária. De acordo com Faissal, várias concessões vigentes atualmente enfrentam descumprimento sistemático dos cronogramas de execução de obras e melhorias por parte das empresas responsáveis.

Faissal explicou que, embora os contratos prevejam instrumentos formais de controle, como termos de notificação e autos de infração, que podem resultar na aplicação de multas e outras sanções contratuais, tais medidas têm se mostrado insuficientes para garantir o efetivo cumprimento das obrigações assumidas. O deputado ressaltou que, em diversos trechos concedidos, as obras se arrastam, os prazos são prorrogados e os usuários continuam arcando com tarifas elevadas, muitas vezes sem a correspondente prestação dos serviços contratados.

“As concessionárias cobram pedágio, mas não trazem nenhuma melhoria para a população. Essas empresas que descumprem o contrato, não merecem ter o preço reajustado. Temos o caso, por exemplo, da Via Brasil, em Alta Floresta, que não cumpriu o contrato original, mas conseguiram um aditivo, que só prejudica a população, e que previa a conclusão de obras agora em maio, ou seja, nem isso eles vão cumprir. A empresa age com total desrespeito aos usuários e não merece ter um reajuste na sua tarifa, que já é muito cara”, afirmou.

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