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Sob a gestão de Haddad, o Brasil apresenta um déficit de R$ 35,9 bilhões

No mesmo período do ano anterior, as contas governamentais haviam apresentado um superávit de R$ 19,7 bilhões

O mês de julho encerrou com um déficit de R$ 35,9 bilhões nas contas públicas do governo federal, marcando o segundo pior resultado para esse período desde que a série histórica teve início em 1997. A única marca superior ocorreu em julho de 2020, durante o auge da pandemia de Covid-19.

Os números foram anunciados ontem (30) pelo Tesouro Nacional, entidade vinculada ao Ministério da Fazenda. De acordo com os dados divulgados, o déficit registrado no último mês foi resultado direto de uma redução de R$ 8,9 bilhões na arrecadação do governo e um aumento de R$ 46,8 bilhões nas despesas totais.

Comparativamente, no mesmo período do ano anterior, as contas governamentais haviam apresentado um superávit de R$ 19,7 bilhões.

No acumulado dos primeiros sete meses deste ano, o déficit primário nas contas públicas atingiu o montante de R$ 78,24 bilhões.

Dentro dos limites legais, o governo tem permissão para fechar o ano de 2023 com um déficit primário de até R$ 231,5 bilhões. Entretanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, projeta que esse valor se estabilizará em torno de R$ 100 bilhões.

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