Anarcocapitalistas ficam fora da Câmara Municipal de São Paulo

Paulo Kogos e Raphael Lima não alcançam número necessário de votos

Paulo Kogos e Raphael Lima, dois dos candidatos mais conhecidos da vertente anarcocapitalista no Brasil, não conseguiram se eleger para a Câmara Municipal de São Paulo nas eleições de 2024. Kogos, uma figura popular no cenário libertário e defensor de um Estado mínimo, obteve aproximadamente 21.849 votos, mas não foi o suficiente para garantir uma cadeira no legislativo paulistano.

Apesar de seu crescente apoio nas redes sociais e entre defensores do livre mercado, Kogos não conseguiu alcançar a votação necessária para se eleger em um pleito marcado pela alta competitividade e pela predominância de candidatos mais alinhados a agendas progressistas e estatistas. A despeito da crescente adesão a suas ideias, o resultado reflete as dificuldades de inserir uma agenda abertamente libertária na política brasileira tradicional.

Outro nome de destaque foi Raphael Lima, youtuber e candidato pelo partido NOVO, que também disputou uma vaga como vereador em São Paulo. Raphael obteve 7.218 votos, uma quantidade expressiva, mas igualmente insuficiente para alcançar a eleição. Assim como Kogos, Lima enfrentou desafios em traduzir a popularidade nas plataformas digitais em votos suficientes para ocupar uma cadeira na Câmara Municipal.

Esses resultados demonstram as dificuldades que o anarcocapitalismo e a filosofia libertária enfrentam no cenário político brasileiro, onde a cultura política historicamente favorece candidatos com agendas mais estatistas.

As eleições municipais de São Paulo, mais uma vez, não abriram espaço para representantes de ideologias que propõem um Estado mínimo ou a ausência completa de controle governamental.

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