Pela primeira vez em 12 anos, a Argentina atingiu um superávit financeiro de US$ 620 milhões, conforme relatado por fontes oficiais do país. Este resultado positivo, comunicado em 16 de janeiro, foi impulsionado por um superávit primário e pelo pagamento dos juros da dívida pública.
Sob a liderança do presidente Javier Milei, cortes significativos nos gastos públicos podem ter contribuído para esse marco, incluindo a eliminação de fundos fiduciários milionários por decreto. Em janeiro, os gastos de capital reduziram em 50,3% ao ano, enquanto as receitas tributárias cresceram 256,9%, impulsionadas pelo desempenho do comércio exterior e da atividade econômica interna.
No entanto, apesar desses avanços, o déficit primário do último mês do ano anterior foi de US$ 2,384 bilhões, com um déficit financeiro total de US$ 6,383 bilhões em 2023, resultando em uma queda de 2,9% no PIB argentino durante todo o ano.