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Bill Clinton, Donald Trump e o Príncipe Andrew são citados em documentos judiciais relacionados a Jeffrey Epstein

Embora Bill Clinton e o príncipe Andrew tenham enfrentado acusações de pedofilia, Trump não possui nenhuma e afirma que "não era um fã" de Epstein

Em 2019, Jeffrey Epstein foi encontrado morto em uma prisão de Manhattan, aguardando julgamento por acusações de tráfico sexual. Com conexões significativas, ele mantinha proximidade com influentes de Wall Street, políticos, celebridades e até membros da realeza britânica. Na última quarta-feira (3), a Justiça dos Estados Unidos divulgou uma série de documentos relacionados ao seu processo.

Os documentos judiciais abertos na quarta-feira fazem parte de um processo movido por uma vítima de Epstein, Virginia Giuffre, contra Ghislaine Maxwell, uma associada de longa data de Epstein. Maxwell foi condenada em 2021 por conspirar com Epstein em sua operação de tráfico sexual e está cumprindo uma pena de 20 anos de prisão.

Os registros incluem depoimentos de testemunhas, como Johanna Sjoberg, que afirmou que Epstein mencionou que Bill Clinton “gosta delas jovens” e que, em uma viagem em um dos aviões de Epstein, fizeram uma parada não planejada em Atlantic City, onde Epstein sugeriu ligar para Donald Trump.

Apesar de Jeffrey ter visitado o cassino de Trump, não há nenhuma comprovação de uma relação mais profunda entre eles. Trump disse que teve um “desentendimento” com Epstein anos atrás e “não era um fã”.

Quanto a Andrew, Sjoberg testemunhou que, quando ela foi apresentada a ele pela primeira vez, ele “colocou a mão no meu peito”. Em 2022, Giuffre e o príncipe Andrew chegaram a um acordo em um processo separado no qual ela alegou que ele a abusou sexualmente quando ela tinha 17 anos.

A juíza Loretta A. Preska ordenou a abertura de mais de 200 documentos, destacando que a maioria não inclui material obsceno sobre pessoas além de Epstein. Essa revelação levanta questões sobre como Epstein, que abandonou o ensino secundário, acumulou uma fortuna significativa e estabeleceu conexões com políticos, celebridades e homens ricos.

A divulgação dos documentos também teve impactos nas carreiras de indivíduos como o ex-CEO do Barclays, Jes Staley, e o cofundador da Apollo Global Management, Leon Black, que viram suas carreiras afetadas devido aos laços com Epstein. Bilionários como Bill Gates e Leslie Wexner também tiveram suas reputações manchadas, embora todos neguem conhecimento ou participação em conduta inadequada com Epstein.

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