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Padre recusa batismo de bebês reborn e sugere apoio psicológico

Em meio à polêmica, posicionamento do sacerdote mineiro é coerente com os princípios da fé e da razão

A decisão do padre Chrystian Shankar, da Diocese de Divinópolis (MG), de não realizar batismos ou outros sacramentos católicos em bonecos reborn é não apenas legítima, como necessária. Ao afirmar que esse tipo de solicitação deve ser encaminhado a profissionais da saúde mental, o sacerdote demonstra equilíbrio e responsabilidade pastoral.

O comunicado feito em suas redes sociais no dia 16 de maio, diante de seus 3,7 milhões de seguidores, não teve tom agressivo ou condenatório, mas sim orientador. Em vez de reforçar ilusões, o padre reforça o papel da Igreja como espaço de fé, razão e verdade. O batismo é um sacramento sagrado, reservado a seres humanos, com alma e dignidade espiritual — algo que bonecos, por mais realistas que sejam, não possuem.

Enquanto vídeos de “mães” de bonecos reborn viralizam nas redes sociais, gerando confusão e perplexidade, o posicionamento do padre Shankar oferece um contraponto racional e respeitoso. Sua fala levanta, com coragem, uma questão incômoda: até que ponto a sociedade deve validar comportamentos que desafiam a realidade objetiva?

O debate ganhou eco no Legislativo, com a apresentação de três projetos de lei que pretendem limitar o uso de recursos públicos e benefícios sociais a pessoas que simulam relações maternas com bonecos. Embora polêmicos, esses projetos refletem uma crescente inquietação com a romantização de distúrbios emocionais em nome da “inclusão”.

A crítica responsável ao progressismo — que frequentemente trata qualquer comportamento como expressão válida de identidade — tem aqui um exemplo claro de como o bom senso pode ser confundido com intolerância. O Farol Diário reconhece a atitude do padre Chrystian Shankar como uma defesa coerente da fé e da sanidade pública, ao lembrar que acolher não é o mesmo que compactuar com a fuga da realidade.

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