Bolsonaro mantém popularidade apesar de escândalos: “Planejo concorrer à presidência”

A resiliência política do ex-presidente diante de investigações e polêmicas reflete-se em pesquisas de opinião e sua determinação em retornar ao cenário eleitoral

A revista VEJA publicou nesta sexta-feira (9) um novo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, o qual revela a resistência do ex-presidente diante das diversas investigações que o cercam. Na última quinta-feira, uma operação da Polícia Federal em sua casa de praia, autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, trouxe mais um capítulo à longa lista de indagações sobre Jair Bolsonaro. Mesmo assim, seu apoio entre os eleitores permanece sólido, como evidenciado pelo recente discurso para uma multidão em São Sebastião.

Essa resiliência, paradoxalmente, tem fortalecido sua base eleitoral, alimentando a narrativa de perseguição política. O levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, realizado entre os dias 24 e 28 de janeiro, mostra um empate técnico entre Bolsonaro e Lula em uma possível disputa eleitoral. Mesmo com as controvérsias que o rodeiam, Bolsonaro mantém-se como uma figura influente no cenário político, como indicam os resultados da pesquisa.

Apesar das adversidades judiciais, Bolsonaro expressa sua intenção de concorrer novamente em 2026, confiante em seu retorno à corrida presidencial. Sua determinação em permanecer ativo na política reflete-se em sua análise sobre o governo Lula e sua própria visão de futuro para o país. Embora enfrentando críticas, Bolsonaro permanece firme em suas convicções, destacando a importância dos valores conservadores e familiares em seu projeto político.

Em uma entrevista veiculada no site em 7 de fevereiro, Bolsonaro afirmou que pretende concorrer à presidência caso consiga recuperar sua elegibilidade.

“Tem esperança de reverter a inelegibilidade a tempo de concorrer em 2026?”
-Não posso entender que o Supremo Tribunal Federal não me dê ganho de causa. Não vou nem citar a senhora Dilma Rousseff, que não ficou inelegível com a cassação dela por uma manobra do Senado Federal. O próprio Lula, quando tirado da cadeia, na segunda instância, depois teve condenações anuladas no Supremo Tribunal Federal e passou a ser elegível. Não quero fazer comparação com ele, não quero criticar nada, mas, no meu entender, não tem nenhum crime cometido por mim para ganhar um carimbo de inelegível.

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