Chefe da Polícia Civil do Rio preso no caso Marielle foi nomeado na corporação na véspera do crime

Rivaldo Barbosa também é acusado de ter recebido propina e atuado para obstruir as investigações

Rivaldo Barbosa foi designado como chefe da Polícia do Rio um dia antes da trágica morte de Marielle. Ele recebeu o convite do então Interventor Federal, General Walter Braga Netto, durante um período de intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro.

Recentemente, Barbosa foi preso por suposto envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes. Sua nomeação foi marcada em 13 de março de 2018, um dia antes do fatídico evento que tirou a vida de Marielle Franco. Durante sua posse, Barbosa enfatizou a importância de combater a corrupção e fortalecer os esforços de inteligência contra crimes financeiros.

Apesar de ainda não estarem claros todos os detalhes das acusações contra Barbosa, surgiram suspeitas de obstrução nas investigações que já duram seis anos e enfrentaram críticas pela maneira como foram conduzidas pela Polícia Civil do Rio.

Em uma entrevista recente, o presidente da Embratour, Marcelo Freixo, comentou sobre a prisão de Barbosa, mencionando também denúncias anteriores por crimes contra a Lei de Licitações, envolvendo contratos sem concorrência pública que totalizam mais de R$ 19 milhões.

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