Deboche de peso: Flávio Dino ironiza imagens apagadas do dia 8 de janeiro

O ministro da justiça afirmou que nas imagens não apareciam nenhum disco voador capaz de reescrever a história

Durante uma coletiva de imprensa realizada em 30 de janeiro, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, admitiu que as gravações datadas de 8 de janeiro foram removidas, atribuindo a responsabilidade a um contrato com uma empresa privada e destacando que não tinha obrigação legal de mantê-las arquivadas.

Após ser questionado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a entrega completa das gravações, o ministro inicialmente se recusou a disponibilizar as imagens, alegando que estavam envolvidas em um processo confidencial. Somente após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), ele divulgou algumas das imagens capturadas pelas câmeras do Ministério da Justiça.

Ao explicar a exclusão das imagens, Dino mencionou o contrato com a empresa responsável pela segurança, afirmando: “O contrato previa a retenção das imagens por menos de 30 dias”, em sua defesa.

De forma enfática, o ministro declarou: “Não existe um dever legal de mantê-las. Aliás, o mesmo problema ocorreu no Senado. Eu não estava ciente disso, pois não sou responsável pela gestão do contrato.”

No que se refere ao material excluído, ele informou que só teve conhecimento recente das imagens que estavam sob custódia da Polícia Federal e que seu vice-ministro, Ricardo Cappelli, está empenhado em recuperar esse conteúdo.

De maneira irônica, Dino comentou sobre as especulações em torno das imagens perdidas: “Essas imagens não alterarão a realidade dos acontecimentos. Não surgirá um objeto voador não identificado, infiltrados ou qualquer prova de teorias conspiratórias criadas para ocultar a responsabilidade dos criminosos. Aqueles que alegam omissão do governo são, na verdade, aliados dos terroristas.”

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