Dino defende que furtos e “crimes relativos a patrimônio” não devem ser punidos com prisão

No estado da Califórnia (EUA), medida semelhante provocou uma onda de crimes, levando a população ao pânico generalizado, e muitos consideraram mudar-se para diferentes locais.

Na última quarta-feira (31), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), defendeu que furtos, delitos de trânsito e “crimes relativos a patrimônio” não deveriam ser punidos com prisão.

A fala foi proferida durante coletiva de sua despedida como ministro do Governo Lula. Ontem (1º), Ricardo Lewandowski assumiu o lugar de Dino, que irá para o Supremo Tribunal Federal (STF) e assume o posto no próximo dia 22.

“Nós sabemos, e isto é multissecular, que não é a gravidade propriamente da pena corporal, mas sim a certeza da punição. E punição não é igual à prisão. Então eu espero que, em algum momento, o Brasil chegue a esse estágio civilizacional para fazer com que nós não tenhamos uma população carcerária ascendente”, afirmou ele.

No momento, o político comentava sobre ações para supostamente diminuir o crescimento da população carcerária no Brasil.

Em outra fala, ele defendeu: “Estuprador tem que ser preso. Homicida tem que ser preso. Autor de crime hediondo tem que ser preso”.

“Uma pessoa que eventualmente praticou um delito de trânsito, um furto. Mesmo situações envolvendo crimes relativos a patrimônio de um modo geral. Então imagino que seja por aí”, disse ao defender prisão em casos de crimes hediondos e medidas alternativas para outros delitos.

“Em nível legislativo e nível jurisprudencial, nós temos que entender que as chamadas medidas de alternativas penais não significam leniência, não significam fraqueza, significam eficiência”, opinou o futuro ministro do Supremo.

Dino é Senador da República para a legislatura 2023-2030 pelo estado do Maranhão. Ele volta ao cargo do qual havia se licenciado e fica até sua posse no STF. O socialista disse, ainda, que, caso haja tempo, apresentará à casa um projeto de lei sobre esse tema.

Uma resposta

  1. Enfim! É literalmente um desgoverno ascendente em suas ações em promover guarda a bandidos e em paradoxo o desmerecimento do homem honesto que se desdobra para manter a família e o progresso do País. Essa corja deve ser expurgada de nosso convívio.

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