Estudantes admitem adotar opiniões de esquerda na hora da prova para melhorar a nota no ENEM

O Farol Diário ouviu três estudantes que farão a prova esse ano

As primeiras provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão realizadas neste domingo (5) em todo o país. O exame é considerado o principal avaliador da educação brasileira, além de ser a porta de entrada para a maioria das universidades públicas do país.

Entretanto, desde sua inauguração, o sistema tem sido alvo de críticas por aqueles que apontam falhas no processo de avaliação. Entre as maiores problemáticas, destaca-se a alegada inclinação ideológica à esquerda do famoso exame.

O Farol Diário ouviu três alunos de diferentes estados e idades, que compartilharam um pouco de sua percepção sobre a prova.

Para Thomas Eliton, de 20 anos, o sistema é funcional, embora apresente certa inclinação no que diz respeito ao pensamento político.

“Não dá para dizer que não funciona; todo ano, milhares de estudantes fazem a prova, e uma parcela significativa ingressa na universidade após ela. Mas é evidente que há muitas questões que têm uma perspectiva de esquerda”, afirmou o estudante.

Por outro lado, Matheus Messias, de 23 anos, afirmou que vai apresentar soluções de esquerda para melhorar sua nota na redação deste ano.

“Todo mundo sabe que, para passar, tem que ‘pensar à esquerda’. É assim desde que eu era pequeno e será assim enquanto não mudarmos o país”, explicou o jovem.

Já Felipe Costa, de 25 anos, acredita que o Enem precisa ser substituído por provas menos centralizadas para evitar a contaminação ideológica.

“Enquanto a prova for inteiramente pensada pelo Ministério da Educação e vier de Brasília, será assim. É necessário permitir que cada universidade tenha mais liberdade para adotar o método que bem entender”, concluiu.

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