Faz o L: No Governo Lula, Natal tem pior índice de vendas dos últimos 3 anos

Resultado contrasta com Governo Bolsonaro, que teve aumento de vendas logo após a pandemia

O Natal, tradicionalmente aguardado como o auge para o varejo, teve resultados decepcionantes este ano. Após uma Black Friday classificada como a segunda pior da história, a Serasa Experian revelou uma queda de 1,4% nas vendas do varejo físico em comparação com o ano passado, marcando o retorno de resultados negativos após dois anos de crescimento consecutivo.

Esse desempenho, o pior desde 2020, quando as vendas despencaram 10,3%, contrasta com os tímidos crescimentos de 2,8% em 2021 e 0,4% em 2022. Os dados, abrangendo 18 a 24 de dezembro, refletem consultas de lojistas ao banco de dados da Serasa Experian, excluindo compras com cartão de débito ou crédito e PIX.

O período de 22 a 24 de dezembro mostrou uma queda mais expressiva de 10,7%. A coincidência do dia 24 ser um domingo é apontada como um possível influenciador. Mesmo com a ascensão da Black Friday, o Natal continua sendo o ponto alto para o varejo físico, com São Paulo registrando uma diminuição de 1,2% nas vendas na semana natalina e uma queda acentuada de 9,6% de 22 a 24 de dezembro.

Ao longo da década, o Brasil enfrentou três momentos de vendas negativas na semana do Natal: durante a recessão de 2015 e 2016 no Governo Dilma e durante a pandemia, com uma queda de 10,3%. Agora, em dezembro de 2023, as vendas novamente apresentaram números negativos.

Nos últimos dias, os varejistas buscaram estratégias para impulsionar as vendas natalinas, priorizando ganhos de rentabilidade e reduções de estoques, mesmo que isso pudesse resultar em um desempenho de vendas mais fraco. O desafio agora é reverter esse cenário e encerrar o ano de maneira mais positiva para o setor varejista.

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