Durante o primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os casos de feminicídio no Brasil alcançaram um recorde, totalizando 1.463 casos registrados nos 26 estados e no Distrito Federal, em comparação com 1.440 em 2022, conforme divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública na quinta-feira, 7.

Isso equivale à morte de uma mulher a cada seis horas desde que o crime foi tipificado por lei em 2015. O Fórum ressalta que o feminicídio é qualificado como um crime resultante de violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação contra as mulheres.
Embora os números alarmantes tenham sido destacados, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, optou por não comentar especificamente o aumento do crime durante um pronunciamento nacional. Em vez disso, ela expressou a preocupação do governo em prevenir a violência contra as mulheres, mencionando iniciativas como o Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e a inauguração de novas Casas da Mulher Brasileira.
Gonçalves enfatizou que o governo está empenhado em garantir respeito, dignidade, igualdade e autonomia para todas as mulheres brasileiras, citando também a aprovação da Lei de Igualdade Salarial entre homens e mulheres como um marco importante.