Os números de desemprego divulgados pelo IBGE estão sendo duramente criticados por especialistas, que acusam o órgão de manipular a realidade com uma metodologia que desconsidera milhões de brasileiros fora do mercado de trabalho formal. Segundo o IBGE, a taxa oficial de desemprego no Brasil é de 6,8%, representando 7,3 milhões de pessoas. Porém, economistas afirmam que o número real de desempregados pode chegar a 44 milhões.
Quem fica de fora da conta oficial?
O IBGE considera desempregados apenas aqueles que procuraram emprego recentemente e não conseguiram. Quem não busca trabalho ativamente é classificado como “desocupado” e não entra na estatística oficial. Esse grupo excluído inclui:
- 37 milhões de beneficiários do Bolsa Família, que vivem sem emprego formal;
- Quase 5 milhões de jovens da “geração nem-nem”, que nem estudam nem trabalham, segundo estimativas do Ministério do Trabalho.
Se esses grupos fossem somados, a taxa real de desemprego alcançaria 40,9%, de acordo com economistas.
“A conta não fecha”
Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do IBGE, afirmou que os números apresentados não são fraudulentos, mas sim uma “ficção” criada pela metodologia atual. Ele defende maior transparência nos critérios adotados:
“Os dados oficiais não refletem a realidade de milhões de brasileiros fora do mercado de trabalho.”
Suspeitas sobre o comando do IBGE
A liderança de Márcio Pochmann, economista alinhado ao governo federal e ex-presidente do Instituto Lula, reforça as desconfianças sobre os números divulgados. Críticos apontam que o IBGE estaria subestimando o desemprego para maquiar a situação econômica do país.
A crise invisível
Os dados manipulados mascaram a realidade de milhões que vivem à margem do mercado de trabalho, dependentes de programas sociais e sem perspectivas de inserção no emprego formal. Para especialistas, a divulgação de números mais próximos da realidade é essencial para a formulação de políticas públicas efetivas.
Enquanto isso, o desemprego “real” continua a ser ignorado, perpetuando a crise social que afeta milhões de brasileiros.
Uma resposta
Até um anabeto sabe que essa notícia era feik, até porque os bolcas família somos nós quem pagamos.
Enquanto existir bolcas, nosso Brasil não vai progredir