No dia 19 de janeiro, há sete anos, o ministro Teori Zavascki faleceu, representando o primeiro golpe na Operação Lava Jato. Ele, relator dos processos no STF, desempenhou papel crucial, incluindo Lula em um inquérito que investigava corrupção na Petrobras. Sua morte em um acidente aéreo foi atribuída a condições climáticas adversas.
Após sua partida, Edson Fachin assumiu os processos, e a vaga foi ocupada por Alexandre de Moraes. Desde 2017, a Lava Jato enfrentou desafios, com anulações de sentenças e questionamentos sobre a competência de Moro. Recentemente, Dias Toffoli anulou provas da Odebrecht, levando à revogação de penas, marcando um período de altos e baixos desde a partida de Zavascki.
O advogado Alexandre de Moraes, na época com 48 anos, tomou posse como ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) em 4 de fevereiro de 2017. Ele foi o 168° magistrado da Corte durante o período republicano do Brasil.
A morte de Teori Zavascki, então relator dos processos da Operação Lava Jato no STF, colocou o governo em uma situação difícil. A escolha de Moraes foi adiada até que a relatoria da Lava Jato fosse redistribuída pelo Tribunal, ficando a responsabilidade com o ministro Edson Fachin.
Antes da indicação, Moraes comandava o Ministério da Justiça, apadrinhado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O novo ministro era considerado improvável à época, pois Teori Zavascki era tido como técnico e discreto, enquanto Moraes, filiado ao PSDB e com vários cargos de confiança em governos, parecia não ter um perfil similar.