A Polícia Civil de Mato Grosso segue investigando o brutal assassinato da adolescente grávida Emelly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos, ocorrido em Cuiabá. A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já identificou e prendeu a autora do crime, que confessou ter planejado e executado o homicídio para ficar com o bebê da vítima. Ela responderá por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e por registrar como próprio um parto alheio.
Além da assassina confessa, outras três pessoas foram conduzidas à delegacia: seu marido, seu irmão e um amigo. Apesar de terem sido ouvidos e liberados por falta de elementos para prisão em flagrante, a polícia segue investigando se eles tiveram participação na execução do crime. Segundo o delegado Caio Fernando Alvares Albuquerque, todos os detalhes estão sendo analisados para identificar possíveis cúmplices.
A adolescente foi atraída para a casa do irmão da autora do crime sob o pretexto de receber doações de roupas para o bebê. No local, foi cruelmente assassinada e teve seu corpo ocultado em uma cova rasa, onde foi encontrado com sinais de enforcamento e asfixia, além de cortes no abdômen, indicando um parto forçado. O bebê foi levado pela criminosa ao Hospital de Maternidade Santa Helena, onde a farsa foi descoberta após exames médicos constatarem que ela não havia dado à luz.
O alerta foi dado pela equipe do hospital, que notou inconsistências no relato da mulher e na sua condição física. A polícia foi acionada e, após investigações, localizou o corpo de Emelly na casa onde ocorreu o crime. Agora, a DHPP trabalha para esclarecer se outras pessoas tiveram envolvimento na execução do assassinato e no encobrimento do crime.
O caso chocou Cuiabá e gerou grande comoção nas redes sociais. O Farol Diário seguirá acompanhando o desenrolar das investigações e as medidas que serão tomadas contra os envolvidos.