Jovem com testa tatuada ‘eu sou ladrão e vacilão’ foge da prisão e perde benefício do regime semi-aberto

Ruan Rocha da Silva, que recebeu doações em 2019 para remover a tatuagem, persiste em práticas criminosas

Ruan Rocha da Silva, conhecido por ter sido tatuado “Sou ladrão e vacilão” após um roubo em 2017, enfrentou um revés na última sexta-feira (12). O jovem de 23 anos perdeu o direito ao regime semiaberto, que estava prestes a ser concedido, devido à sua fuga do Centro de Detenção Provisória Belém 1, em São Paulo, onde cumpria pena por um crime de furto ocorrido em 2019.

Apesar de sua conduta carcerária ser classificada como “boa” e do Ministério Público ter acatado um pedido da defesa para sua libertação, Silva fugiu em 25 de dezembro. Junto com outros seis homens, quebraram uma grade, renderam um agente penitenciário e escaparam em direção à avenida Salim Farah Maluf. No entanto, Silva se arrependeu e se entregou dois dias depois, na rua Boraceia, em Santa Cecília.

A advogada que o defendia abandonou o caso após a fuga. A juíza Carla Kaari, ao analisar o ocorrido, determinou o retorno de Silva ao regime fechado, argumentando o risco de novas tentativas de fuga. Essa decisão contrasta com sua anterior perspectiva de progredir para o regime semiaberto.

A primeira entrada de Silva no sistema prisional foi em fevereiro de 2019, quando foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão por furtar um celular e dinheiro de duas funcionárias de pronto-socorro. Ele buscou abrigo no hospital para escapar da chuva e confessou o furto. Após cumprir parte da pena em regime semiaberto, fugiu em outubro de 2019, mas foi recapturado no mesmo dia em São Bernardo do Campo.

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