O governo argentino, sob a liderança do presidente Javier Milei, anunciou nesta semana uma decisão que promete mexer com o mercado de consumo: compras em sites internacionais como Shein e Shopee serão isentas de impostos. A medida tem como objetivo principal facilitar o acesso dos argentinos a produtos como roupas e eletrônicos, fortalecendo o consumo popular e promovendo maior liberdade econômica.
Em contraste, o Brasil adota uma abordagem oposta. Recentemente, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a taxação de compras feitas em plataformas internacionais, gerando críticas de consumidores que já enfrentam uma carga tributária elevada. Enquanto os brasileiros terão de desembolsar mais para importar produtos, os argentinos comemoram o alívio.
A decisão argentina reflete a agenda econômica liberal de Javier Milei, que tem como um de seus pilares a redução do papel do Estado na economia. Especialistas acreditam que a medida pode atrair consumidores de países vizinhos interessados em aproveitar as vantagens de um mercado desonerado.
Em paralelo, os brasileiros lamentam o impacto das políticas fiscais progressistas. A taxação anunciada por Lula e Haddad, sob a justificativa de proteger a indústria nacional, é considerada por críticos como mais um entrave à liberdade do consumidor, além de dificultar o acesso a produtos com preços competitivos.