De acordo com matéria publicada pela revista Oeste, a Arquidiocese de São Paulo está prestes a receber vídeos que, segundo uma recente perícia técnica audiovisual, confirmam a veracidade de cenas em que o padre Júlio Lancellotti se masturba para um menor de idade, gravadas em 2019. Os peritos Reginaldo Tirotti e Jacqueline Tirotti, em uma análise detalhada, concluíram que as imagens são autênticas, examinando desde a conservação dos arquivos até a integridade dos áudios.
Esses vídeos, inicialmente circulados em 2020, foram gravados pelo adolescente de 16 anos durante conversas com Lancellotti. A CPI das ONGs também mira o padre, com os vídeos a serem exibidos a portas fechadas na Câmara Municipal, onde a pressão política, especialmente da esquerda, tenta evitar a instauração da comissão devido ao impacto eleitoral.
A mobilização política e midiática intensificou-se, com sete parlamentares desistindo da CPI sob pressão. O vereador Rubinho Nunes, autor da proposta, pretende persistir, alegando que a perseguição aos parlamentares indica algo significativo por trás das investigações.
Em resposta ao vídeo, a esquerda, incluindo a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), defendeu Lancellotti, enquanto o Ministro Alexandre de Moraes expressou sua solidariedade ao padre.
O vídeo, ressurgindo no início de 2024, foi novamente alvo de análises. A revista Forum contratou um instrutor de computação forense para realizar uma nova perícia. A Arquidiocese, oficialmente, afirma não ter recebido denúncias vinculadas ao padre Júlio Lancellotti, desconhecendo o conteúdo das investigações até o momento.




