Aprovada pelo governador Tarcísio de Freitas pouco antes do final do ano, a legislação que resultou na redução de 20% nos cargos de comissão e funções de confiança em São Paulo marca o início de uma estratégia abrangente.
Agora, a administração planeja revisar completamente a estrutura do funcionalismo estadual, visando otimizar a máquina governamental, ajustar salários e identificar irregularidades. O plano inclui a correção de disparidades salariais, a identificação de servidores fora de suas atribuições originais e o nivelamento de condições para aqueles desempenhando a mesma função.
A lei sancionada por Tarcísio alterou os cargos comissionados em São Paulo, extinguindo cerca de 5 mil vagos e substituindo totalmente os 26.991 cargos anteriores por 21.592 novos.
O recenseamento abrangerá inicialmente os cargos afetados pela reestruturação recente, mas a intenção é expandir para todo o funcionalismo público de São Paulo, coordenado pela Casa Civil sob Arthur Lima.
A medida foi criticada por líderes petistas na Assembleia paulista por, segundo eles, haver uma falta de clareza sobre como se dará esse processo, o que poderia gerar mais gastos. Em resposta a essas críticas, o governo afirma que a medida trará uma economia na casa dos R$ 10 milhões.