STF supera Família Real Britânica em gastos e prevê orçamento ainda maior para 2025
O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil teve um orçamento de R$ 897,6 milhões em 2024, valor superior aos R$ 645,1 milhões gastos pela família real britânica no mesmo período, considerando a conversão cambial. A comparação entre as duas instituições chama atenção e levanta debates sobre a alocação de recursos públicos, embora suas funções sejam distintas.
Composto por 11 ministros e cerca de 1.200 funcionários, o STF destina a maior parte de seu orçamento a gastos com pessoal, representando 59% das despesas em 2023. Além dos salários, os recursos são utilizados para manutenção, infraestrutura e investimentos em tecnologia, visando aprimorar o funcionamento do tribunal e sua capacidade de atender às demandas judiciais.
Para 2025, o orçamento do STF foi aprovado em R$ 953,9 milhões, sendo R$ 895 milhões destinados a despesas de custeio e R$ 59 milhões para previdência. O aumento nos gastos reforça a necessidade de investimentos na modernização do sistema judiciário, mas também levanta questionamentos sobre a eficiência na gestão dos recursos.
A comparação com a família real britânica, que tem um papel majoritariamente simbólico e cultural, ilustra as diferenças no uso do dinheiro público em diferentes contextos. Enquanto a monarquia mantém uma estrutura cerimonial, o STF desempenha uma função essencial na interpretação da Constituição e na garantia da justiça no Brasil.
Diante do aumento de seu orçamento, o tribunal enfrenta o desafio de conciliar responsabilidade fiscal e eficiência administrativa. Em um país onde o clamor por mais transparência nos gastos públicos cresce, a gestão dos recursos do STF será acompanhada de perto pela sociedade e pelo Congresso.