Na última segunda-feira, o presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou estado de exceção, desencadeando uma série de eventos violentos. O sequestro de quatro policiais, sendo três em Machala e um em Quito, destaca-se como incidentes graves, sendo o último realizado por indivíduos em um veículo sem placa.
Houve diversas ações criminosas em todo o país, exigindo a mobilização policial. Em Quito, além do sequestro, um veículo foi incinerado em San Luis de Chillogallo. Registros de incêndios a veículos também ocorreram em Guayaquil, Loja, Cuenca e Esmeraldas.
O estado de exceção foi decretado após a fuga de Adolfo Macías, conhecido como Fito, líder do grupo criminoso Los Choneros. Ele estava preso desde 2011 por crimes como organização criminosa, narcotráfico e homicídio, recebendo uma sentença de 34 anos. O grupo, com cerca de 8 mil membros, não limita suas atividades ao Equador, competindo nas rotas de tráfico de drogas com cartéis do México e da Colômbia, o que contribui para a violência exacerbada após a fuga de seu líder.