Neste domingo (21), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que não irá concorrer à reeleição, cedendo à pressão de dentro do próprio Partido Democrata. A decisão veio após críticas crescentes e questionamentos sobre sua capacidade de continuar no cargo, especialmente após uma performance amplamente criticada no primeiro debate presidencial contra o ex-presidente Donald Trump.
A decisão de Biden, que anunciou sua candidatura à reeleição em abril de 2023, surpreendeu muitos observadores políticos. Ele havia centrado sua campanha na proteção da democracia americana, no aumento do financiamento para a segurança das fronteiras e na reforma policial, além de prometer apoiar e expandir os direitos LGBTQ+ e combater as mudanças climáticas com investimentos significativos através de políticas como o Infrastructure Investment and Jobs Act e o Inflation Reduction Act.
No entanto, a reação negativa após o debate de junho de 2024, onde Biden foi criticado por perder o fio da meada e fornecer respostas confusas, intensificou os pedidos para que ele desistisse da candidatura. Vários democratas e editoriais de grandes jornais instaram Biden a reconsiderar sua campanha, citando preocupações com sua saúde e a eficácia de sua administração futura.
A pressão culminou em sua decisão de não concorrer, abrindo caminho para um novo candidato democrata enfrentar Donald Trump, que continua a ter uma base de apoio significativa dentro do Partido Republicano.
A retirada de Biden coloca os democratas em uma posição desafiadora para encontrar um candidato que possa unificar o partido e atrair eleitores independentes em uma eleição que promete ser altamente polarizada.