Vitória de Marçal: Tabata terá que apagar vídeos com acusações sem provas contra o candidato

Sem provas, Tabata insinuou que Marçal teria envolvimento com o crime organizado

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu por unanimidade, na última segunda-feira (23), que a candidata à prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB), deverá remover de suas redes sociais três vídeos em que faz duras acusações ao seu adversário, Pablo Marçal (PRTB). Nos vídeos, a deputada federal se refere a Marçal como “palhaço” e “criminoso”, além de insinuar uma suposta ligação com o tráfico de drogas. A decisão também exige que Marçal tenha direito de resposta.

Os vídeos em questão foram retirados de debates televisivos. No julgamento, o juiz Régis de Castilho ressaltou que as declarações de Tabata Amaral ultrapassaram os limites da liberdade de expressão permitidos pela legislação eleitoral. “As frases proferidas não se coadunam com o exercício ordinário da liberdade de expressão”, argumentou o juiz em seu voto.

Em uma das gravações, a candidata acusa o advogado de Marçal de ter ligação com uma quadrilha envolvida no transporte de quase cinco toneladas de cocaína.

Tabata também questiona se Marçal teria “moral” para enfrentar a questão da Cracolândia, insinuando suas supostas conexões com o tráfico de drogas. Embora o partido de Marçal, o PRTB, tenha membros investigados por ligações com o PCC, o candidato em si não foi citado diretamente pelas autoridades.

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