A imprensa estatal informou nesta terça-feira (5) que Cuba reduziu significativamente a iluminação pública durante os horários de pico, em resposta à crescente escassez de energia, que tem agravado a já prolongada crise energética no país.
Os frequentes apagões, que afetam tanto a rotina cotidiana quanto a economia, têm sido uma preocupação de longa data, mas têm se intensificado nos últimos meses devido à falta de combustível e à necessidade de manutenção em uma infraestrutura antiquada.
O ministro de Minas e Energia, Vicente de la O Levy, destacou durante uma reunião do conselho de ministros que essa medida é parte de um conjunto de ações que incluem o fechamento de serviços estatais e realocação da produção para minimizar os apagões.
A crise econômica em curso, agravada pela pandemia, tem levado o país a enfrentar uma queda acentuada no produto interno bruto desde 2019. A escassez de moeda estrangeira tem dificultado ainda mais a importação de itens essenciais, como alimentos e medicamentos.
Em relação ao fornecimento de energia, dados oficiais revelaram que Cuba recebeu apenas 46% das importações de combustível planejadas, resultando em longos cortes de energia em todo o país, exceto na capital Havana. Os moradores em várias províncias relataram cortes diários de energia que duram de seis a doze horas, criando dificuldades adicionais em suas vidas diárias.
As informações são da CNN.