Alexandre de Moraes diz que manifestantes planejavam enforcá-lo em praça pública

Em entrevista para O Globo, Moraes afirma que o movimento foi bem orquestrado e que planejavam matá-lo, mas não explica como os manifestantes seriam capazes de executar tal plano

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abordou detalhes alarmantes em uma entrevista ao jornal “O Globo” sobre os eventos de 8 de janeiro. Ele revelou que os manifestantes tinham planos elaborados, envolvendo até mesmo a participação das Forças Especiais do Exército. Moraes descreveu três cenários, desde sua prisão até uma possível execução em praça pública.

Além disso, o ministro apontou para a existência de um inquérito, com participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que monitorava seus passos, indicando uma tentativa de planejamento, só não explicou como um grupo de civis e donas de casa executariam tamanha façanha.

Durante a entrevista, o magistrado expressou choque diante da inação da Polícia Militar do Distrito Federal em conter os vândalos que depredavam as sedes dos Três Poderes. Ele enfatizou que a situação poderia ter sido controlada com menos efetivo policial.

Alexandre de Moraes também criticou a permissão para que eleitores insatisfeitos acampassem em frente aos quartéis do Exército, considerando isso um grande erro das autoridades. Ele destacou que o Supremo Tribunal Federal recebeu mais de 1.200 denúncias contra aqueles que pediam golpe militar, tortura e perseguição de adversários políticos.

Em suma, Moraes concluiu que o grande erro foi permitir a entrada dos manifestantes na Esplanada dos Ministérios, e ele viu o 8 de janeiro como o ápice do movimento, caracterizando-o como a tentativa final de reverter o resultado legítimo das urnas.

Moraes nada disse sobre as imagens das câmeras terem sido deletadas por “problemas contratuais”, segundo Flavio Dino, atual ministro indicado por Lula.

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