O Banco do Brasil enfrentou uma rejeição considerável por parte dos seus acionistas ao tentar aprovar um aumento salarial substancial para os seus executivos principais. A proposta incluía elevar o salário da presidente Tarciana Medeiros de R$ 68.781,86 para R$ 117.000 mensais. Essa medida abrangeria também os vice-presidentes e diretores, cujos salários também teriam significativos aumentos.
Este movimento foi contestado em uma Assembleia Geral de acionistas realizada em abril, onde a proposta foi rejeitada. A decisão ocorre em um contexto de críticas crescentes por parte do público, exacerbadas pelo anúncio de um lucro líquido ajustado recorde de R$ 6,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022, em um período de inflação crescente e dificuldades econômicas enfrentadas pela população.
Além do salário fixo, os executivos do Banco do Brasil têm direito a uma remuneração variável e uma série de benefícios que incluem auxílio-moradia e plano de saúde, o que amplia ainda mais a disparidade percebida entre a remuneração dos executivos e as condições econômicas gerais da maioria dos brasileiros. A decisão de manter os salários atuais foi vista como uma resposta aos acionistas e ao clima econômico atual.