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Elon Musk avalia sanções contra Alexandre de Moraes nos EUA

Ministro do STF pode ser alvo de restrições financeiras sob a Lei Magnitsky

O empresário Elon Musk, que ocupa o cargo de secretário de Eficiência Governamental na administração de Donald Trump, levantou a possibilidade de aplicação de sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em publicação na rede social X, da qual é proprietário, Musk questionou se o magistrado possui bens nos Estados Unidos, sugerindo um possível bloqueio de ativos.

O tema ganhou repercussão após a resposta do comunicador brasileiro Paulo Figueiredo, que explicou que Moraes não precisaria ter patrimônio em solo norte-americano para ser alvo da lista de Nacionais Especialmente Designados (SDN), mantida pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA. Segundo ele, uma inclusão nessa lista resultaria no congelamento de contas bancárias e restrições financeiras globais. Musk reagiu ao comentário com um breve: “Interessante”.

A pressão por sanções também chegou ao Congresso dos EUA. O deputado republicano Rich McCormick enviou uma carta ao presidente Donald Trump pedindo medidas punitivas contra Moraes. No documento, ele acusa o magistrado de utilizar o Judiciário como ferramenta de perseguição política, comparando as ações contra Jair Bolsonaro às acusações enfrentadas por Trump nos EUA. Além disso, McCormick argumenta que Moraes representa uma ameaça à soberania digital americana, mencionando sua atuação contra plataformas como X, Rumble e Truth Social.

Na visão do parlamentar, as medidas do ministro brasileiro justificariam sanções com base na Lei Global Magnitsky, que pune violações de direitos humanos e abusos de poder em escala internacional. O deputado ainda alertou que a inação dos EUA poderia encorajar mais interferências judiciais no Brasil e comprometer a democracia no país.

A possível inclusão de Moraes na lista SDN seria um evento sem precedentes para um magistrado brasileiro, elevando a tensão entre os governos de Washington e Brasília. O tema deve continuar gerando debates e pode influenciar o cenário político brasileiro na corrida para as eleições de 2026.

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