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Trump contesta indultos de Biden e sugere possível crime

Presidente dos EUA afirma que perdões foram assinados sem consentimento direto do antecessor

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (17) que os indultos concedidos pelo ex-presidente Joe Biden são “nulos e sem efeito”. Segundo ele, os documentos foram assinados por um autopen – um dispositivo mecânico que replica assinaturas – e sem o conhecimento direto de Biden.

Em uma publicação na plataforma Truth Social, Trump questionou a legitimidade dos indultos, criticando seu antecessor e chamando-o de “sonolento Joe Biden”. Ele acusou a administração anterior de ter concedido perdões sem que o próprio ex-presidente estivesse ciente do que estava assinando. “Os documentos necessários para o indulto não foram explicados a ele nem aprovados por Biden!”, escreveu o atual mandatário.

A polêmica envolve um amplo pacote de indultos anunciado por Biden antes de deixar o cargo. Dentre os beneficiados estavam quase 2,5 mil presos condenados por crimes não violentos relacionados a drogas e 37 dos 40 detentos no corredor da morte, cujas sentenças foram convertidas em prisão perpétua. Além disso, personalidades de destaque, como Anthony Fauci e Hunter Biden, filho do ex-presidente, também receberam perdões.

Trump insinuou que a concessão dos indultos pode ter envolvido ilegalidades, sugerindo que membros do governo anterior poderiam ser investigados. “Aqueles que sabiam [dos indultos] podem ter cometido um crime”, afirmou o presidente, dando a entender que pretende aprofundar as investigações sobre o caso.

Ainda não está claro quais medidas Trump tomará para tentar reverter os perdões, mas a questão pode abrir um novo embate jurídico e político nos Estados Unidos. A disputa promete inflamar ainda mais as tensões entre o atual e o ex-presidente, reforçando a polarização no cenário político americano.

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