O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi levado, na noite desta segunda-feira (26), ao hospital Sírio-Libanês em Brasília após apresentar uma crise de labirintite. O episódio levou ao cancelamento de toda a agenda oficial no Palácio do Planalto, incluindo reuniões com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil). Até o momento, a Presidência da República não divulgou boletim médico oficial nem respondeu aos pedidos de esclarecimento da imprensa.
Segundo fontes do governo, o atendimento no hospital ocorreu por precaução, e Lula estaria “bem e em observação”. O deslocamento ao hospital teria sido motivado pela necessidade de exames de rotina para garantir que o mal-estar não representava um risco maior à saúde do chefe do Executivo. A primeira-dama Janja da Silva está fora de Brasília e cumpre compromissos no Ceará ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana.
Não é a primeira vez que o presidente apresenta quadros de labirintite durante o atual mandato. A condição, embora comum e de baixa gravidade na maioria dos casos, provoca sintomas como tontura, náusea e desequilíbrio, o que inviabiliza atividades públicas e exige repouso imediato.
A ausência de informações oficiais provocou reações e especulações nas redes sociais, um fenômeno já habitual diante da falta de transparência que marca certos episódios envolvendo figuras públicas. No entanto, fontes próximas ao presidente reiteram que não há motivo para alarme, e que o retorno de Lula às atividades deve ocorrer nos próximos dias, caso o quadro se estabilize.
Um boletim médico oficial deve ser divulgado ainda nesta segunda-feira, contendo detalhes sobre a avaliação clínica e os encaminhamentos para o tratamento. A equipe médica do hospital Sírio-Libanês já acompanha Lula há anos e é a responsável por seu monitoramento mais recente.
O Farol Diário seguirá acompanhando o caso e atualizará seus leitores assim que novas informações forem divulgadas oficialmente.
