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Presidente Lula sofre queda de 1 milhão de seguidores

Perda de 1 milhão de seguidores e menções negativas em alta indicam crise de reputação digital do presidente Lula em 2025

O Farol Diário — A imagem digital do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma deterioração significativa a poucos meses das movimentações para as eleições de 2026. Segundo um levantamento recente, Lula perdeu cerca de 1 milhão de seguidores nas redes sociais apenas entre janeiro e maio deste ano, reflexo direto da combinação entre escândalos, falhas na comunicação e desgaste público.

O momento mais crítico ocorreu em abril, quando explodiu a crise no INSS, envolvendo denúncias de descontos indevidos a aposentados. Nesse mês, Lula perdeu aproximadamente 240 mil seguidores, número que se soma a quedas mensais já recorrentes: 180 mil em janeiro, 195 mil em fevereiro e março, e mais 190 mil em maio. A debandada digital sinaliza não apenas perda de apoio, mas também um afastamento da base de usuários que tradicionalmente o acompanhava.

Além da queda numérica, o presidente enfrenta um cenário de hostilidade crescente nas redes sociais. O estudo aponta que, em média, 71% das menções a Lula no período foram negativas — em abril, esse número saltou para 79%. Expressões como “despreparo”, “populismo”, “INSS” e até “cadê a picanha” dominaram as postagens, revelando um ambiente virtual cada vez mais crítico e menos receptivo à narrativa oficial.

Especialistas em comunicação política alertam que essa perda de capital simbólico nas redes pode ter efeitos concretos na campanha eleitoral. “Hoje, perder seguidores significa perder espaço no debate público”, afirma um analista. A dificuldade de Lula em se comunicar fora de sua base fiel, somada ao desgaste por falas polêmicas — como a infeliz declaração sobre Deus e o sertão — tem reforçado a percepção de desconexão com o eleitorado mais amplo.

Por fim, a estratégia digital do governo tem se mostrado deficiente, segundo observadores. A insistência em discursos populistas e o descaso com setores mais críticos afastam possíveis apoios e ampliam a rejeição. Para um presidente que sempre apostou no carisma e na comunicação direta, a atual crise digital é mais do que simbólica: pode ser um prenúncio das dificuldades que virão em 2026.

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