A ex-presidente do Brasil e atual presidente do Banco do BRICS, Dilma Rousseff, foi agraciada nesse domingo (29) com a Medalha da Amizade, uma das mais altas honrarias concedidas pelo governo chinês a estrangeiros.
A cerimônia foi realizada pelo ditador da China, Xi Jinping, em um gesto de “reconhecimento” à atuação de Dilma no cenário internacional. A homenagem, contudo, suscita reflexões sobre seu legado político e sua trajetória, marcada por polêmicas e controvérsias no Brasil.
Atualmente, Dilma ocupa a terceira presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, o chamado Banco do BRICS, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Sua nomeação para o cargo em 2023 gerou críticas e apoio em diversos setores, dado o contexto de seu governo como presidente do Brasil entre 2011 e 2016, quando enfrentou um processo de impeachment. Naquele período, Dilma foi deposta sob acusações de irresponsabilidade fiscal e manobras contábeis que violavam a legislação do país.
O governo Dilma também ficou profundamente associado a escândalos de corrupção, principalmente no âmbito da operação Lava Jato, que desvendou um esquema bilionário de desvio de recursos públicos envolvendo grandes estatais como a Petrobras.
Embora a ex-presidente não tenha sido diretamente acusada de corrupção, sua gestão foi vista como complacente com práticas que favoreciam a corrupção em larga escala.