O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) formalizou um pedido de investigação por improbidade administrativa contra uma escola em Contagem, Minas Gerais. A instituição em questão levou estudantes para uma visita ao acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Por meio de uma publicação no antigo Twitter, o deputado informou: “Apresentei uma denúncia à Promotoria do Patrimônio Público de Contagem/MG, solicitando a abertura de uma investigação sobre a possibilidade de má administração de recursos públicos pela prefeitura local. A denúncia envolve a suposta utilização de verba pública para financiar excursões de alunos da rede municipal a assentamentos do Movimento Sem Terra – MST. Continuaremos monitorando atentamente para evitar qualquer tipo de doutrinação indevida das nossas crianças.”
A medida adotada por Nikolas Ferreira ocorreu após ele ser informado de que uma escola vinculada à rede pública municipal estava organizando visitas a um dos assentamentos administrados pelo MST.
A situação gerou controvérsia na cidade. Pedro Mariani, um residente local, tornou pública a situação por meio de um vídeo no qual ele questionou os professores que acompanhavam os alunos, indagando se a escola estava aderindo ao princípio de não adotar posicionamentos partidários.
Este acontecimento levantou debates em relação ao papel das escolas públicas, à liberdade de ensino e à suposta politização do ambiente educacional.
A iniciativa do deputado de solicitar uma investigação busca abordar a preocupação sobre o uso apropriado de recursos públicos e o potencial de influência política em instituições de ensino.