O ex-ministro Aldo Rebelo, que serviu nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, refutou a alegação de que os eventos de 8 de janeiro de 2023 tinham a intenção de promover um golpe de Estado.
Ele considera essa narrativa uma “fantasia” criada pelos petistas para legitimar a polarização associada ao governo de Jair Bolsonaro. Rebelo destaca que essa alegação visa manter a polarização política e fortalecer uma aliança entre o Executivo e o Judiciário contra o Legislativo.
Ele argumenta que classificar o ocorrido como uma tentativa de golpe desmoraliza a instituição do golpe de Estado, comparando os eventos a episódios anteriores tratados como atos de “baderneiros”. O ex-ministro também questiona a ideia de que Lula e o STF são os salvadores da democracia, sugerindo que essa narrativa serve à mencionada aliança e atribui responsabilidades impróprias à Corte.
Apesar de sua história na esquerda, Rebelo se distancia da política partidária, tendo seu último cargo em 2018 como secretário-chefe da Casa Civil do governo de Márcio França, em São Paulo.