Festa de fim de ano de partido comunista cobrou entradas de R$ 350 por pessoa

O Partido da Causa Operária realizou uma festa requintada, marcada por buffet sofisticado, queima de fogos e música trotskista, além de apoio ao Hamas

Nesta virada de ano, o PCO (Partido da Causa Operária) comemorou o clássico “Réveillon Vermelho” em São Paulo. A festa requintada, que exigiu um ingresso de R$ 350, aconteceu em um buffet no bairro do Ipiranga, prometendo sofisticação e uma ceia até as 3h da madrugada. Mais de 5.000 membros do partido em todo o Brasil foram convidados para a autodenominada “festa mais antiga da esquerda”.

O buffet escolhido destacava sua arquitetura com um toque de beleza colonial e sofisticação. A celebração contou com um cardápio variado e bebidas à vontade, incluindo mais de 10 tipos de cerveja e conhaques de marcas renomadas.

A festividade atingiu o ápice à meia-noite com uma queima de fogos, prometendo marcar a memória do bairro do Ipiranga e simbolizar a chegada do tão esperado ano da revolução comunista. A animação musical ficou por conta da banda Revolução Permanente, composta por militantes trotskistas, que garantiram uma seleção cuidadosa de músicas alinhadas aos ideais do partido.

Além da festa, houve sorteio de prêmios, sendo uma TV de plasma o destaque no ano anterior. Os participantes também assistiram ao lançamento de uma “campanha permanente em defesa da Palestina”. Márcio Roberto, membro do diretório do PCO, conhecido por suas atividades políticas, incluindo tentativas de eleição em 2022 e 2016, e seu engajamento na Avenida Paulista com a bandeira do Hamas.

O valor do ingresso, de R$ 350, podia ser quitado por PIX, cartão, boleto ou Mercado Pago. No site oficial do evento, símbolos de instituições financeiras capitalistas foram exibidos, contrastando com os ideais do partido.

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