Governo Milei proíbe linguagem neutra em toda a administração pública argentina, alegando que o castelhano é a língua que abrange todos os setores. Manuel Adorni, porta-voz da Presidência, anunciou a medida, ressaltando que documentos ministeriais não poderão mais utilizar símbolos como “@” ou substituir letras por “x” ou “e”.
Além disso, palavras no feminino só serão permitidas se o masculino não incluir todos os gêneros. Adorni afirmou que o governo não irá debater sobre representação e perspectiva de gênero nesse contexto.
A decisão segue uma resolução anterior do Ministério da Defesa, que determinou o uso exclusivo do espanhol nas comunicações militares. O argumento é que a clareza linguística é essencial para evitar confusões que poderiam afetar operações militares.
Gabriel Solano, deputado do Partido Obrero, criticou a proibição, chamando-a de “fascista”, e defendeu o direito das pessoas de escolherem como se expressar.