O desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, ocorrido em 9 de janeiro de 2004, continua a assombrar a família há mais de 20 anos. Em busca de respostas, a série Volta, Priscila, lançada no Disney+ na última quarta-feira (25/9), revisita o caso, destacando possíveis falhas nas investigações e levantando novas hipóteses sobre o desaparecimento.
A série, em especial no último episódio, foca nas suspeitas em torno do ex-namorado de Priscila, que, segundo a família, apresentou comportamentos estranhos após o desaparecimento. Ele teria acessado o computador da jovem pouco depois do ocorrido, o que levantou suspeitas sobre seu envolvimento. Além disso, familiares apontam inconsistências em seu depoimento à polícia.
Joana Prado, esposa de Vitor Belfort e cunhada de Priscila, compartilha detalhes inquietantes, como a possível gravidez de Priscila na época. Ela relata que a jovem, cujo ciclo menstrual estava atrasado, conversou sobre essa possibilidade. Vitor e Tiago Prado, irmão de Joana, sugerem que Priscila poderia ter buscado um aborto clandestino, hipótese levantada pela família ao longo dos anos, mas nunca confirmada.
Apesar dessas suposições, José Marcos Belfort, pai de Priscila, não acredita que sua filha estivesse grávida. Ele afirma que Priscila sempre o mantinha informado sobre questões íntimas, o que, para ele, enfraquece essa possibilidade.
O caso permanece sem solução, e a série traz à tona novas reflexões, reabrindo o debate sobre o que de fato ocorreu naquela tarde de janeiro de 2004.