As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram, na noite desta sexta-feira (27), a eliminação de Hassan Nasrallah, líder do grupo terrorista Hezbollah e um de seus fundadores. O ataque seletivo ocorreu em Beirute, no Líbano, em um esconderijo subterrâneo sob um prédio residencial onde o terrorista se escondia.
Além de Nasrallah, Ali Karki, comandante da frente sul do Hezbollah, e outros líderes da organização também foram mortos na operação.
A operação foi autorizada diretamente pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que estava em Nova York participando da Assembleia Geral das Nações Unidas. Netanyahu deu a ordem à distância, destacando que a ação foi uma resposta às crescentes ameaças terroristas promovidas pelo Hezbollah contra Israel.
O ataque visou um complexo estratégico do Hezbollah na capital libanesa, Dahied, onde, segundo a IDF, o grupo terrorista utiliza a população civil como escudo humano, assim como ocorre em Gaza. A operação atingiu a cúpula da organização enquanto esta planejavam novos ataques contra Israel e seus civis.
Embora o Hezbollah tenha tentado negar a morte de seu líder, afirmando à Reuters que Nasrallah estava seguro, até o momento não apresentou provas que sustentem essa versão.
Autoridades iranianas também disseram estar investigando a situação do líder xiita, mas nenhuma confirmação oficial foi emitida. Israel, no entanto, considera a operação um sucesso, colocando fim à trajetória de um de seus inimigos mais antigos.
Nasrallah, que liderava o Hezbollah desde 1992, foi responsável por diversos ataques terroristas contra Israel e outros países. Seu anti-ocidentalismo e a responsabilidade por milhares de mortes, tanto de civis quanto de militares, fizeram dele um dos principais alvos de Israel ao longo das últimas décadas.