A partir de janeiro de 2024, uma nova resolução do Ministério de Minas e Energia modificará as normas de eficiência energética para geladeiras e congeladores no Brasil.
O Programa de Metas para Refrigeradores e Congeladores, destinado ao uso doméstico, será regulamentado por índices mínimos de eficiência energética, eliminando, segundo associações do setor, 83% dos refrigeradores no mercado, especialmente aqueles abaixo de R$ 5.000.
A mudança, apesar de possível aumento nos preços, visa reduzir a conta de energia elétrica, promover aparelhos mais eficientes e diminuir as emissões de CO2. A expectativa é que 5,7 milhões de toneladas de gás carbônico deixem de ser emitidas até 2030, com uma economia de 11,2 Terawatthora de energia elétrica.
Os maiores afetados serão os consumidores de baixa renda, pois apesar da economia que as geladeiras mais eficientes proporcionam, o preço de entrada é mais que o dobro de uma de baixo custo.
Fabricantes terão que aderir a novos índices de eficiência, visando produtos 17% mais eficientes em 2028. O programa ocorrerá em duas etapas, iniciando em 2024 com a meta de 85,5% de eficiência, atingindo 90% em 2025, e uma segunda fase de 2026 a 2027, gradualmente retirando do mercado equipamentos menos eficientes.