A inflação na Argentina está em declínio pela quinta semana consecutiva após a desvalorização do peso. Relatórios de consultorias e o Ambito indicam que, após Milei ajustar o valor do peso e liberar preços, houve uma reação positiva na inflação. Importante notar que a melhoria refere-se à redução na taxa de aumento, não a uma queda abrupta. Isso marca a primeira diminuição da inflação em anos, em vez de um aumento.
Após medidas econômicas, a inflação de alimentos subiu 2,1% na terceira semana de janeiro, mas agora registra a quinta semana consecutiva de queda desde o pico de 11,5% em dezembro. O foco está nos preços regulados, prevendo-se uma taxa menor em janeiro devido ao término do congelamento de serviços.
Em janeiro, a inflação no setor de alimentos foi de 10,7%, com média de 28,6% nas quatro semanas anteriores. Embora alta, espera-se uma redução nas semanas seguintes.
O setor de “Carnes” foi o principal contribuinte para a média de 28,6%, representando 32% da variação mensal. Projeções indicam uma desaceleração, com previsões variando entre 19,8% e 21,3% para a inflação total em alimentos em janeiro. A Fundação Libertad y Progreso prevê uma taxa final entre 15% e 20%, com setores como transporte, comunicações e saúde sendo os mais afetados pelos aumentos.
Fonte: Block Trends.
