Procuradoria Geral da República (PGR) pediu soltura e afirmou que antecedentes criminais enviados ao STF eram de indivíduo com mesmo nome
Conforme o site Poder 360, o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes usou antecedentes criminais de uma outra pessoa para manter a prisão do pastor Jorge Luis dos Santos (69), detido por causa dos protestos do 8 de janeiro.
Por esse motivo, a PGR pediu sua soltura na última segunda-feira (29). O pedido afirma que os antecedentes criminais enviados pelo TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1º Região) eram, na verdade, de uma pessoa com o mesmo nome.
Segundo a PGR, Jorge é 10 anos mais velho que a pessoa que teve os dados usados e o CPF e RG de ambos são diferentes.
Em 18 de janeiro, a família do pastor realizou um ato em frente ao prédio do STF, em Brasília, exibindo um cartaz que citava o erro e mencionava a posição da Procuradoria a favor de sua soltura.
A advogada de Jorge, Caroline Barreto, classificou o erro como “esdrúxulo” e disse esperar que o ministro revogue a prisão, destacando que o pastor precisa cuidar de problemas de saúde.
Ainda conforme o portal, Moraes negou, no último 15 de dezembro, o pedido de soltura feito pela defesa de Jorge Luis, citando, na decisão, as condenações do homônimo por estelionato e corrupção.