O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a compra de novos aviões para atender a Presidência da República e os ministros, após uma falha em um dos motores do atual avião presidencial, conhecido como “Aerolula”. A justificativa do presidente foi a necessidade de maior segurança e mobilidade para o governo, destacando que o Brasil é um país com grandes dimensões territoriais.
“Avião para o presidente não é para o Lula, é para a instituição Presidência da República”, disse Lula, que defendeu a compra como essencial para o funcionamento do governo. No entanto, o anúncio gerou críticas sobre os altos custos envolvidos, especialmente em um momento de desafios econômicos. O avião atual, comprado em 2004 por 57 milhões de dólares, já foi alvo de críticas no passado, e o plano de aquisição de mais aeronaves reacende o debate sobre a gestão de recursos públicos.
A decisão de gastar mais com novas aeronaves, incluindo para uso de ministros, levanta preocupações sobre as prioridades do governo em tempos de crise, e sobre a real necessidade de tais investimentos em um momento de contenção de gastos.
O valor estimado deve ser elevado, considerando que o avião presidencial atual, o Airbus A319 comprado em 2004, custou cerca de 57 milhões de dólares na época.
O valor de 57 milhões de dólares que o governo brasileiro pagou pelo Airbus A319 em 2004, ajustado pela inflação média anual de 3%, seria equivalente a aproximadamente 102,95 milhões de dólares em 2024.
